Beto discute saúde indígena com secretários do Estado e de Campo Grande

O deputado Beto Pereira (PSDB/MS) recebeu em seu gabinete em Brasília nesta terça-feira (05), os secretários de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, e de Campo Grande, Marcelo Brandão Vilela. No encontro, foi discutida a atenção à saúde indígena e mais investimento nessa área.

Para o parlamentar, uma das alternativas seria a Secretaria de Saúde Indígena fazer o cálculo per-capita do que gasta em cada município do Estado. “A saúde indígena está voltada mais para o transporte e não para real necessidade das comunidades. Existe um recurso que é repassado para as administrações municipais, mas apenas direcionado para a atenção básica. Quando um indígena corta a mão, por exemplo, vai para um pronto socorro como qualquer um. Este é um valor que a prefeitura gasta, mas não é ressarcida”, explicou Beto Pereira.

O secretário municipal de Saúde de Campo Grande argumenta que existem diversas aldeias urbanas que o Ministério da Saúde não reconhece no momento em que são repassados os recursos. “Este é um dos problemas enfrentados pelas prefeituras. As aldeias urbanas devem ser previstas no programa e atenção à saúde indígena. Temos algumas em Campo Grande que também precisam de investimentos”, afirmou Brandão.

Geraldo Resende fez um recorte histórico dos problemas enfrentados nessa área. “A secretaria de Saúde Indígena era uma boa intenção em resposta as dificuldades enfrentadas pela FUNASA, na época em que cuidava desse setor”, disse o secretário estadual de Saúde.

“Levei a minha proposta de melhor distribuição dos recursos repassados para cuidar da saúde nas comunidades indígenas para o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que ficou de avaliar a sugestão. É a forma mais sensata. Fui prefeito duas vezes e sei que, como gestor, as soluções precisam ser práticas, rápidas e que garantam a qualidade do atendimento, sem que onerem ainda mais os cofres públicos”, finalizou Beto Pereira.

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