O deputado federal Beto Pereira (PSDB), candidato à Prefeitura de Campo Grande reiterou há pouco, durante sua participação na série de entrevistas promovidas pela TV Morena, que a inclusão de seu nome na malfadada “lista do Jerson”, que o colocava entre àqueles que tiveram contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas (TCE-MS), foi uma “ação política e orquestrada” e que não tem valor algum.
Respondendo à pergunta da jornalista Bruna Marques sobre o tema, ele disse que a lista foi fabricada e lembrou que a lisura de sua gestão foi chancelada pelos órgãos competentes. “Na minha passagem pela Prefeitura de Terenos, tive as contas aprovadas. Tive parecer favorável do MPE, MPF, pelo juiz singular e uma decisão colegiada de 6 a 0 chancelou de forma positiva à nossa candidatura, mostrando que sou ficha limpa. Tanto é que, após deixar a Prefeitura de Terenos, disputei outras três eleições (deputado estadual e duas para deputado federal) e meu nome nunca havia aparecido em uma lista como estas. Esta foi uma lista fabricada, com dedo e endereço político. Não tem valor”, reforçou.
Beto lembra que, dentro dos moldes em que a gestão pública se apresenta, é muito comum que gestores públicos, especialmente prefeitos tenham que dar explicações sobre contratos firmados. “Sabe quantos contratos eu tive que esmiuçar diante do Tribunal? Mais de 1.500. Qualquer gestor responde por esta tipo de situação. Isso não significa que há irregularidade. Deste montante, usaram três contratos que eu nem mesmo respondi, por conta de não ter sido citado, e um que está prescrito, para tentar me atingir. Não deu certo. Sempre trabalhei com transparência, e manterei este estilo”, afirmou.