Beto Pereira propõe transformar Campo Grande na “Capital mais acessível do Brasil” em debate sobre políticas públicas

Em um debate que ressaltou a importância da acessibilidade e inclusão nas políticas públicas, o candidato a prefeito de Campo Grande Beto Pereira (PSDB) apresentou suas propostas ambiciosas para tornar a cidade a “Capital mais acessível do Brasil”.

O evento, que contou com a presença de entidades não governamentais, representantes de secretarias e pessoas com deficiências, destacou a necessidade de ações concretas e compromisso por parte do poder público.

Entre os participantes, Telma Nantes, que possui deficiência visual, enfatizou que é o momento certo para cobrar políticas públicas efetivas. “Resolvemos fazer nos últimos dias e sintonizar nossas ações com o governo de Beto, em busca de mais políticas públicas voltadas para direitos humanos e cidadania”, declarou.

O candidato destacou que foi o único a gravar um programa de inclusão, apontando que, como gestor, entende que é uma obrigação do município promover melhorias na acessibilidade. Beto prometeu a aplicação de multas para locais que não cumprirem as normas de acessibilidade, ressaltando que essa é uma questão de respeito aos cidadãos.

“É muito falar sobre isso? Eu participei de várias discussões como deputado, e na própria instituição não faz a parte dela. O prefeito não pode cobrar piso tátil nas calçadas se no prédio público não coloca elevadores para deficientes físicos, central de atendimento para pessoas surdas e oferecer atendimentos prioritários para todos que precisam”, apontou.

Ele apresentou um plano de pavimentação de 300 km de ruas, priorizando acessibilidade nos projetos arquitetônicos e nos primeiros corredores de ônibus da cidade. Além disso, Beto se comprometeu a criar um atendimento especial para cuidadores de pessoas com deficiência, reconhecendo a necessidade de suporte em diversas áreas, como saúde psicológica e ginecológica.

“É muito triste, mas é a realidade”, lamentou Beto, referindo-se à falta de cumprimento, inclusive de ordens judiciais, relacionadas à compra de medicamentos e produtos essenciais para pessoas com deficiência.

Ao final do debate, Beto se comprometeu ainda a atender as mães de alunos especiais com mais profissionais de apoio. “Inclusão verdadeira se faz com profissionais habilitados”, afirmou.

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