No dia 5 de agosto, o Hospital Filantrópico São Julião completou 83 anos de serviços dedicados à saúde em Campo Grande, sendo reconhecido por suas práticas de excelência e comprometimento com a comunidade.
O deputado federal Beto Pereira, pré-candidato à Prefeitura, desempenha um papel fundamental no aprimoramento tecnológico e estrutural da instituição. Por meio de uma emenda parlamentar, destinou R$ 1,4 milhão, possibilitando a implementação de redes de tecnologia de informação, a informatização dos processos hospitalares, a instalação de sistemas de segurança avançados e a expansão da oferta de exames laboratoriais pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Beto Pereira enfatizou a parceria do hospital com o Estado em cirurgias eletivas, ressaltando o significado do hospital ter conquistado o selo verde “Rumo ao Lixo Zero”, um reconhecimento valioso para aqueles que se dedicam à causa ambiental. “O Hospital São Julião é um exemplo de excelência em saúde e compromisso ambiental. Ser parceiro do Estado em cirurgias eletivas e receber o selo ‘Rumo ao Lixo Zero’ demonstra nosso comprometimento tanto com a qualidade dos serviços médicos quanto com a preservação do meio ambiente.” – Beto Pereira
O diretor técnico do Hospital São Julião, Augusto Afonso de Campos Brasil Filho, evidencia a importância da instituição como referência na oftalmologia, oferecendo um leque completo de especialidades nessa área e realizando 90% dos transplantes de córnea do Estado.
O hospital também se destaca no atendimento de cirurgias eletivas, responsável por quase metade desses procedimentos em Campo Grande. Com uma média de 3.500 pacientes atendidos mensalmente, o hospital abrange diversas especialidades, desde clínica médica e cirurgia geral até odontologia e cardiologia de risco cirúrgico.
Localizado a 15 km do centro da cidade, a instituição também é referência no tratamento de hanseníase, lembrando um passado onde o estigma e o preconceito desafiaram o tratamento da doença, conhecida popularmente como lepra.
Naquela época, infelizmente, o preconceito e o estigma associados aos portadores da doença eram bastante comuns, sobretudo devido ao fato de a hanseníase ser popularmente conhecida como lepra. Por conta desses estigmas, os pacientes eram frequentemente segregados da sociedade e obrigados a residir em colônias específicas. Essas colônias eram estruturadas de forma a assemelhar-se a cidades, contando com escolas, praças, dormitórios, refeitórios e até mesmo cemitérios, existentes até os dias de hoje no hospital.