No Tá na Hora, Beto Pereira confia no potencial de Campo Grande para superar desafios na Saúde e Economia: “É difícil compreender por que MS consegue crescer e a Capital, não”

Na entrevista ao telejornal Tá na Hora, do SBT-MS, o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS), pré-candidato à prefeitura de Campo Grande, expressa a confiança no potencial da capital para superar os desafios que mais afetam no momento a população campo-grandense, a saúde e desenvolvimento econômico.

Beto Pereira destaca as gestões do PSDB no governo do Estado como eficientes em comparação às últimas administrações desastrosas na Capital, o que resultou em um crescimento percentual inferior a 1,59%. Esta situação tem contribuído para o empobrecimento da população.

“Desde 2012, temos observado que Campo Grande perdeu sua referência. Quando eu era prefeito de Terenos, nos espelhamos nas políticas públicas eficientes vistos nas áreas da saúde, educação e habitação, era uma capital sem favelas. Tudo isso, faz que tenhamos um desafio muito grande de colocar Campo Grande de volta nos trilhos”, compara.

“Agora, a gente não tem enxergado a possibilidade disso acontecer, pois uma situação bastante desfavorável se instalou, evidenciada pelo sentimento generalizado de insatisfação das pessoas e pela dificuldade em compreender por que o estado de Mato Grosso do Sul conseguiu crescer e Campo Grande, não”, complementa Beto Pereira.

O pré-candidato acrescenta que as parcerias com os governos estadual e federal são essenciais para tirar Campo Grande desta situação.

“Destaco a importância de termos um alinhamento de ideias e apoio do governo, liderado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), que tem se mostrado muito eficaz na implementação de políticas públicas municipalistas e na apresentação de um amplo leque de parcerias. Recentemente, o governo lançou parcerias em obras e serviços, como a extensão do horário de funcionamento das unidades básicas de saúde. Estas iniciativas receberão suporte financeiro do Estado, no entanto, até o momento nenhuma unidade de saúde de Campo Grande foi cadastrada no programa. Essa é uma realidade triste que estamos vivenciando. Imagine o trabalhador que chega em casa às 18h e encontra a unidade de saúde perto de sua residência fechada, quando poderia contar com o suporte do governo estadual para permanecer aberta até as 21h. Infelizmente, a prefeitura não demonstrou interesse em receber esse apoio”, aponta Beto Pereira.

Construção de um arco de alianças

O pré-candidato reitera o desafio de liderar um grupo político que pretende apresentar um projeto de reconstrução para Campo Grande. Ele elogia a postura do PSDB por ter sido o primeiro a lançar um nome para disputar a Prefeitura, destacando que essa decisão foi fundamental para a construção de um arco de alianças no período de filiações, que inclui o apoio de mais quatro partidos: Cidadania, PSB, Podemos, Republicanos e PSD.

Para Beto Pereira a escolha do vice-prefeito (a) será fruto de entendimentos com os partidos aliados, visando a construção de uma chapa representativa e coesa.

“Essa decisão não será baseada em preferências pessoais. Será uma escolha fundamentada em critérios técnicos, a fim de assegurar que tenhamos ao nosso lado alguém que represente a vontade da população de Campo Grande”, garante Beto Pereira.

Em suas críticas à atual prefeita, ele menciona as dificuldades de administrar um orçamento municipal de R$ 6 bilhões, evidenciando a dificuldade de gerir recursos próprios, além de aproveitar oportunidades de captação de emendas e parcerias estratégicas com os governos estadual e federal.

Na pauta da saúde, Beto Pereira tem sido incisivo ao criticar a gestão da atual prefeita em relação ao decreto de estado de emergência diante de um surto de doenças respiratórias, o qual tem sobrecarregado as unidades de saúde. Além disso, ele vem denunciando a falta de medicamentos nas farmácias públicas.

“A situação atual é preocupante, visto que mais de 70% das pessoas que buscam atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento deveriam, na realidade, ser assistidas na Atenção Básica à Saúde, ou seja, nos postos de saúde mais próximos de suas residências. Contudo, quando essas unidades não possuem estrutura adequada e horários de atendimento compatíveis, não conseguem oferecer à população a resolutividade necessária, levando as pessoas a recorrer às UPAs, que atualmente estão sobrecarregadas devido à deficiência gritante na Atenção Básica”, aponta Beto Pereira.

 

A entrevista pode ser vista na página do Facebook do SBT MS a partir do minuto 33:20:  https://www.facebook.com/share/v/6QVMRvgLhrv7jDCD/?mibextid=w8EBqM

 

Assista à entrevista na íntegra abaixo.

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