O candidato à Prefeitura de Campo Grande Beto Pereira (PSDB) defendeu a licitação emergencial como um dos instrumentos para que o município não sofra mais com a falta de remédios e insumos nos postos de saúde, situação que se arrasta há anos na Capital através das gestões.
“A gente sabe que dá problema em licitações, sabe que há licitações sem ofertas, mas também sabemos que há soluções para esses casos, como as compras emergenciais. Não vai faltar um item sequer da farmácia básica e de insumos médicos nas unidades de saúde de Campo Grande. A licitação deu deserta? Vamos acionar uma licitação emergencial para garantir que a população não fique sem os remédios”, explicou Beto Pereira, durante sabatina na TV Morena, no jornal MS1.
“O problema é que a Saúde de Campo Grande não funciona. É um conto de fadas dizer que não faltam remédios, que não faltam profissionais. Quem está todos os dias nos postos de saúde sabe que isso não é verdade”, completou Beto.
A Saúde foi apontada por 40% dos campo-grandenses como o principal problema enfrentado na Capital, e 59% dos entrevistados avaliam que a Saúde piorou durante a gestão da atual prefeita Adriane Lopes (PP). Os dados são da pesquisa Quaest, divulgada pela TV Morena no dia 17 de setembro.
O levantamento aponta empate técnico entre Beto Pereira e Rose Modesto, com 25% e 31%, respectivamente. Em relação à pesquisa Quaest anterior, divulgada no dia 27 de agosto, Beto apresentou um crescimento de 10 pontos percentuais – de 15% para 25% -, enquanto Rose caiu 2 pontos no mesmo período – de 33% para 31%.
“A estrutura da Saúde de Campo Grande tem que funcionar. Temos todas essas UBSs e UPAs, mas não temos o número de profissionais habilitados e temos servidores que são mal remunerados. Não temos remédios e não temos suprimentos. Não adianta termos tamanho e não termos qualidade dos serviços. E nós iremos garantir isso para a população”.
O deputado federal Beto Pereira tem apoio de uma ampla aliança de partidos, incluindo a Federação PSDB/CIDADANIA, PL, MDB, SOLIDARIEDADE, PSD, PSB, REPUBLICANOS e PODEMOS. Com o apoio do governador Eduardo Riedel (PSDB).
