O deputado federal Beto Pereira, pré-candidato do PSDB à Prefeitura de Campo Grande, disse que o comando da Guarda Civil Metropolitana (GCM) não será entregue à Polícia Militar (PM), delegados de Polícia Civil ou a militares das Forças Armadas. “Pode ser um comandante da própria GCM, vinculado a uma Secretaria”, sugeriu, em conversa com Fórum o Municipal de Representantes dos Servidores, Sindicatos, Associações e Entidades de Campo Grande (FORSSA), que representa 12 entidades, entre elas o Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande (SINDGM/CG).
Esta é uma preocupação antiga da corporação. “A Guarda será valorizada na minha gestão. Tanto em formação quanto em equipamentos. Estes homens e mulheres já têm prestado um trabalho de excelência na nossa cidade, mas se tiverem melhores condições, farão ainda mais”, afirmou Beto.
Entre outras reivindicações dos Guardas Municipais estão as promoções na carreira. Após meses de protestos, a Prefeitura promoveu 957 guardas civis para categorias hierárquicas superiores. Mas estas promoções foram parte de um acordo judicial para atender às demandas da categoria por progressão na carreira. “Vamos adequar isso com muito respeito aos guardas”, afirmou o pré-candidato.
Outra reivindicação se refere à melhorias nas condições de trabalho. Os guardas municipais têm solicitado medidas, incluindo a provisão de equipamentos adequados e manutenção das instalações. “Vamos valorizar a corporação. A Guarda é vital para a segurança dos campo-grandenses”, assegurou Beto.
As questões de reajuste salarial e pagamento de benefícios também estão na pauta. Houve um forte clamor por reajustes salariais e pagamento de adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno. Essas reivindicações são fundamentais para garantir que os guardas sejam justamente remunerados pelas condições adversas e riscos envolvidos no trabalho. “Temos que abrir a caixa preta financeira da Prefeitura, readequar as despesas e viabilizar melhorias para o funcionalismo”, disse o tucano.