O deputado federal Beto Pereira, candidato à Prefeitura de Campo Grande, falou há pouco, durante a sabatina realizada pela rádio CAPITAL FM, sobre os desafios da habitação. Para ele, o setor não foi prioridade nos últimos anos na capital.
“Já tivemos o título de capital sem favelas, mas há algum tempo temos acumulado aglomerados de habitações precárias que têm trazido uma distorção muito grande para a cidade. Isso, para nós, é algo que traz muito desconforto. A inclusão social começa com habitação. Nós teremos essa política pública como prioridade”, avisou.
O candidato disse ter a fórmula correta para dar um fim ao déficit habitacional em Campo Grande: “Só através das parcerias teremos condições de priorizar a habitação. Portanto, é através do bom diálogo com o Governo do Estado e com o Governo Federal que, juntamente com o orçamento superavitário do município, poderemos enfrentar este desafio”, disse Beto.
Ele citou o programa “Lote Urbanizado”, do Governo do Estado, como exemplo de sucesso a servir de inspiração para a Prefeitura de Campo Grande. O programa construiu casas nos 78 municípios de Mato Grosso do Sul, “menos em Campo Grande, que nunca aderiu ao Lote Urbanizado”, lembrou o deputado.
Recentemente, o Governo Federal publicou um edital de 2.370 casas do Faixa 1 do programa “Minha Casa, Minha Vida”, no qual 46 municípios de Mato Grosso do Sul foram contemplados, mas nenhuma casa foi destinada a Campo Grande. “Por que? Porque não houve a adesão, não houve por parte do município o cadastramento, e isso não vai ocorrer no nosso mandato. Habitação, para nós, será prioridade”, concluiu.
Experiência e Apoio Político
Beto Pereira traz consigo um extenso currículo de gestão pública. Em seus dois mandatos como prefeito de Terenos (2004-2012), promoveu mudanças significativas em diversas áreas, o que consolidou sua reputação como gestor eficiente. Agora, em sua candidatura à Prefeitura de Campo Grande, ele conta com o apoio de lideranças políticas de peso no Mato Grosso do Sul, como o governador Eduardo Riedel, os ex-governadores Reinaldo Azambuja e André Puccinelli, além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).