No CRECI, Beto apresenta suas ideias para o mercado imobiliário e a construção civil

Candidato quer desburocratizar processos para atrair mais investimentos

Em reunião no Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 14ª Região/MS (CRECI MS) na manhã desta terça-feira (17), Beto Pereira, candidato da coligação composta por PSDB/CIDADANIA, PL, MDB, SOLIDARIEDADE, PSD, PSB, REPUBLICANOS e PODEMOS à Prefeitura da Capital, expôs suas propostas para fortalecer o mercado imobiliário em Campo Grande. A cidade possui cerca de 6 mil corretores e 670 imobiliárias.

O presidente do Conselho, Eli Rodrigues, solicitou melhorias no serviço que é oferecido pela Prefeitura aos corretores. Hoje cerca de 120 deles passam pela Prefeitura diariamente em busca de documentos e certidões, mas só há uma pessoa para atendê-los. “A burocracia excessiva é prejudicial para todos, inclusive para a população. Por isso, vamos otimizar este atendimento com tecnologia e respeito a estes profissionais”, afirmou Beto.

Entre as solicitações da entidade está a priorização de atendimentos na Central de Atendimento ao Cidadão e nas secretarias municipais; a capacitação dos corretores de imóveis quanto ao conteúdo do Plano Diretor; a participação destes profissionais nas ações de planejamento do Plano Diretor e, por fim, a integração dos serviços relacionados aos imóveis, tais como luz, água, esgoto, taxa de lixo, etc.

Segundo o candidato, outra reclamação dos empresários do setor imobiliário é o licenciamento ambiental. “Alvará, habite-se, a gente vê que as coisas não andam na Semadur. E por conta dessas dificuldades, tem afastado o empreendedor de Campo Grande, e tem migrado para os municípios vizinhos”, afirma.

Ele promete garantir a celeridade destes processos para potencializar e facilitar os licenciamentos. “Temos que embarcar em um rol de atividades dispensadas de licenciamento. A autodeclaração suprimiu todo um processo que demandava tempo e análise. Enxergamos que, para a questão dos alvarás isso é possível. É preciso estudar possibilidades de licenciamentos automáticos, respeitando prazos e processos. Não dá para viver na era digital usando um processo físico, uma análise complicada, demorada e burocrática”, analisou. Para Beto, esta mudança vai garantir para o mercado juridicamente mais seguro para o investimento, garantindo todos os avanços da legislação.

Ele aponta ainda que empresas que já tiveram 80% de suas operações em Campo Grande e 20% no interior, hoje inverteram este percentual. “Se tivermos um novo momento na indústria de construção civil em Campo Grande, isso vai se refletir em toda a cadeia econômica do setor. Vem mais casa, vem mais loteamento, mais renda”, explica.  Para isso, Beto aposta no desenvolvimento de um novo Prodes (Programa de Desenvolvimento Econômico e Social) para Campo Grande.

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